domingo, 10 de fevereiro de 2013

PROJETO LITERÁRIO DA I UNIDADE: UMA VIAGEM AO MUNDO DAS FÁBULAS


Na I unidade trabalharemos o projeto interdisciplinar nas séries de Educação Infantil ao 8º ano do Ensino Fundamental II de forma interdisciplinar e incentivando a prática de leitura bem como a propagação dos valores expostos nas fábulas.
                                          

                                                  PROJETO LITERÁRIO:                 
                                 "UMA VIAGEM AO MUNDO DAS FÁBULAS" 




IDENTIFICAÇÃO:

Colégio Super Passo
Rua Dom Climério, Nº 01, Jequié- BA,
Telefone: 3525 2976

Faixa etária dos alunos:
  • Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental

Tempo de duração do projeto:
  • I unidade
Temas Transversais:
      Ética, Cidadania, Meio Ambiente
Equipe Gestora:
     Helena Barreto Chaves (Diretora)
    Andreia Barreto Chaves (Vice- Diretora e Coordenadora Geral)
    Aidê das Neves Barreto (Secretária e Coordenadora de Educação Infantil)
    Elania Silva Ferreira ( Coordenadora do Ensino Fundamental I)
    Marize Santos (Coordenadora do Fundamental II)

Equipe Docente:
 
    Daiane Santos Moraes Brito     
    Elania Silva Ferreira        
    Emerson da Silva Rocha  
    Eliana Barbara Moreira Souza    
    Fabrícia Borges Macedo Gomes
    Edivânia Santos da Conceição
    Enni Carla da Silva 
   Jalon Vaz Andrade   
   Joab Araújo Santos 
   Marize Santos
   Maria Aparecida Oliveira Messias

 
 





Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.
( Saint Exupéry)


INTRODUÇÃO

O Projeto "Uma viagem ao mundo das fábulas" nasceu do desejo de encantar os alunos, oportunizando reflexões sobre valores éticos e sociais e ao mesmo tempo incentivar e aprimorar a prática da lectoescrita. E nada melhor do que as fábulas, histórias tão antigas (mas tão atuais!) para nos ajudar nessa missão tão relevante para a formação de nossos pequenos cidadãos. Afinal, “é devagar que se vai longe”. E, certamente, os frutos serão fecundos!
A magia e o encantamento que uma história lida ou contada pode causar em qualquer pessoa quando lê ou ouve é sensacional e de grande relevância. Devemos perpetuar essa prática de leitura cotidiana para desenvolvermos esse mesmo gosto dos tempos em que ouvíamos as histórias, fábulas e os causos contados ou lidos pelos nossos pais, avós ou professores.
Hoje com tantas tecnologias, com o surgimento de tantos brinquedos eletrônicos, com tantos compromissos e encargos das escolas e também das famílias, vemos que as histórias mágicas vindas da literatura infantil, juvenil e da cultura popular, estão sendo esquecidas pelas famílias.
Diante dessa realidade, o Colégio super Passo elaborou o projeto: Uma viagem ao mundo das fábulas para incentivar a prática da leitura diária e realizar um trabalho contextualizado, explorando os temas tornando as aulas dinâmicas e multidisciplinares.



JUSTIFICATIVA

Segundo o professor Edmir Perrotti, da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, do curso de Políticas Públicas de Comunicação de Leitura, onde ele diz o seguinte:
”Contar histórias é uma arte, é fantástico e tem de ser cultivado desde muito cedo. O país preocupa-se em alfabetizar a população e, no entanto, não tem feito o mesmo esforço para que os cidadãos brasileiros sejam leitores.” (Revista Pátio, julho/setembro/2010)
Partindo dessa premissa pode-se constatar a grandiosidade das histórias lidas ou contadas, pois se pretendemos desenvolver bons leitores, devemos envolvê-los por primeiro nesse mundo maravilhoso e encantador, ou seja, lendo para os alunos e junto com os alunos. Também contando histórias com ludicidade, com criatividade e imaginação.
A literatura infantil  e infantojuvenil cumpre, hoje, a responsabilidade de entreter e divertir e, principalmente formar na criança uma consciência de mundo. A fábula se originou da necessidade natural que o homem sente de expressar seus pensamentos por meio de imagens, emblemas ou símbolos. Elas são muito importantes para a formação do caráter da criança. É fundamental que o educador comente com o educando ao final, ajudando a firmar as lições que elas trazem.
Assim como destaca Góes, (1990, p. 16) "A leitura para a criança não é, como às vezes se ouve,  meio de evasão ou apenas compensação. É um modo de representação do real. Através de um "fingimento", o leitor re-age, re-avalia, experimenta as próprias emoções e reações."
Nesta perspectiva, contação de histórias é uma forma de recreação muito importante para a criança, principalmente para o seu desenvolvimento intelectual, psicológico afetivo e oral. Esta desempenha papel fundamental na vida da criança, pela riqueza de motivações, sugestões e de recursos que oferece ao seu desenvolvimento. Essa prática auxilia  na ampliação do vocabulário, incentiva a imaginação e o poder de criatividade.
De acordo com EICHENBERG:
"O Projeto de Incentivo à Leitura da Literatura desde as séries iniciais vem, assim, qualificar a ação pedagógica e ampliar os horizontes do mundo escolar no que tange ao trabalho emancipa tório com o livro literário, de maneira a formar alunos-leitores e, conseqüentemente, auxiliá-los no desenvolvimento das habilidades de fala e escrita, na formação de opiniões, na formação de sua identidade, na compreensão do mundo que os cerca e na expansão de seus horizontes de expectativas."
Snyders (1992) comenta que “a função mais evidente da escola é preparar aas crianças e os jovens para o futuro, para a vida adulta e suas responsabilidades”. No entanto, essa função pode parecer aos alunos como um remédio amargo que eles precisam engolir para assegurar, num futuro bastante indeterminado, uma felicidade incerta.
A leitura não deve ser trabalhada apenas com intuito de cobranças e produções, mas em primeiro lugar, devem-se buscar mecanismos pedagógicos para o desenvolvimento livre e autônomo da mesma. Quando almejamos alunos leitores, produtores e escritores devemos encantá-los e seduzi-los com leituras próprias, encantadoras e marcantes. Quando realizamos o ato da leitura, devemos demonstrar encanto ao ler ou ao contar, internalizar os personagens e o narrador, vivenciar com alegria a ato da leitura. Tais atitudes podem marcar a vida de maneira saudável para sempre do ouvinte e este tornar-se um leitor participante e ativo das descobertas existentes no mundo da leitura.
Além de contribuir para deixar o ambiente escolar mais alegre, podendo ser usada para proporcionar uma atmosfera mais receptiva à chegada dos alunos, ela também pode ser utilizada  como recurso no aprendizado de diversas áreas.
Em virtude disso, a proposta de se trabalhar com projetos é justamente a de proporcionar um ambiente favorável ao saber. As fábulas darão subsídios para realizarmos um trabalho de qualidade.
Enfim, nossa proposta é realizar atividades que sejam próprias do mundo lúdico e do imaginário e que colaborem para a formação de uma identidade autêntica e respaldada em valores éticos necessários ao cidadão consciente do seu papel na construção da sua história e da história do outro.


OBJETIVO GERAL:
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->Trabalhar o gênero: fábula e encantar os alunos, oportunizando reflexões sobre valores éticos e sociais e ao mesmo tempo incentivar e/ou aprimorar a prática da lectoescrita.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Procedimentais
     - Construir coletivamente as combinações de convivência.
   - Apresentar aos alunos diferentes versões de uma mesma fábula e diferentes fábulas, através de materiais impressos: (livros, revistas,), vídeos: (filmes em desenho, teatro de sombra, desenho em fantoche).
   - Utilizar a leitura e a escrita tanto dirigida quanto espontânea de palavras, letras e frases relacionadas as fábulas.
  - Observar a audição de diferentes suportes linguísticos (lendas, contos, fábulas e mitos trabalhados paralelamente).
   - Confeccionar um varal de textos, mural coletivo.
    - Confeccionar maquetes, desenhos, sucatas e painéis.
    - Aplicar atividades lúdicas.
    - Favorecer o desenvolvimento criativo dos alunos, através de diferentes expressões, tais como: desenhos e dramatizações;
    - Apresentar os personagens, suas origens e características através das fábulas.
    - Executar trabalhos com colagens, desenho e pintura.
   - Desenvolver e experimentar atividades matemáticas (com personagens).
  - Confeccionar e construir livrinhos com o tema, ressaltando as produções realizadas pelos alunos ao longo do projeto.
   - Realizar a lectoescrita em várias situações de interação.
   -  Participar de jogos e brincadeiras.
Atitudinais

   - Interessar-se pela obra, buscando novas informações relacionadas ao tema.
   - Valorizar e socializar as informações que os alunos possuem acerca do tema.
   -  Apreciar as fábulas e demonstrar criatividade e raciocínio lógico no reconto das histórias.
   - Refletir com os alunos os valores que são transmitidos através das fábulas;
Permitir e ampliar o conhecimento sobre o conto trabalhado.
    - Valorizar a leitura e a escrita.

Conceituais
    - Identificar os personagens.
    - Reconhecer os diversos tipos de animais presentes nas fábulas.
    -  Comentar com ajuda do professor que assume papel de agente dinamizador da leitura.
   - Tirar conclusões e explorar as múltiplas possibilidades que o educando possa oferecer.
   - Aplicar atividades de caráter lúdico, além de promover a interdisciplinaridade lúdica.
   - Enumerar as palavras e frases que mais instigaram as crianças.
   - Narração e descrição dos fatos;
  - Reconto de história.
   - Linguagem escrita: lectoescrita, desenho, colagem, pintura, escrita espontânea.
PROCEDIMENTOS:

  • Audição das músicas das classes dos animais explorados na aula.
  • Utilização de fábulas para trabalhar os conteúdos de forma interdisciplinar.
  • Oficinas de artes para construção de animais: origami, palitos de fósforos, sucatas;
  •  Aplicação da dinâmica dos sons;
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->Confecção e aplicação de jogos diversos com os personagens (de memória, escrita das letras do alfabeto, imagens e palavras, alfabeto de encaixe, dedoches).
  • Contação de histórias e fábulas a partir de fantoches de palitos, livros, televisão de papelão, audição de cd, dedoches;
  • Produções de cartazes com recortes e colagens;
  • Realização das brincadeiras: senhor caçador, Coelhinho sai da toca, coloque a cauda no burro (outro animal), o lobo, mímicas.entre outros;
  • Observação e manuseio de livros que tratam da temática abordada;
  • Dinâmica de grupo.
  • Pesquisas.
  • Atividades matemáticas.
  • Desenhos dirigidos e espontâneos.
  • Leituras diversas, promovendo a interdisciplinaridade.
  • Escrita espontânea.
  • Adivinhações usando como tema os personagens trabalhados no contos.
  • Sequência de figuras para leitura de imagens.


RECURSOS:

Lápis, borracha, lápis de cor, hidrocor, tinta guache, giz de cera, fita adesiva, cartolinas, papel madeira, papel celofane, EVA, tesouras, cola branca, cola colorida, cola de isopor, materiais de sucatas, copos descartáveis, pratos descartáveis, bastão de cola quente, pistolas.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:

Os projetos transformam a avaliação em um processo contínuo à realidade cotidiana da sala de aula.

Considera- se alguns instrumentos de avaliação:
  • Observação do comportamento do educando: hábitos de trabalhos, relacionamento com os amigos e professores, cumprimento das tarefas escolares, atitudes positivas ou negativas com relação aos trabalhos escolares, capacidade de cooperação, aproveitamento de tempo;
  • Dados registrados com referências diretas acerca do aluno ou em grupo.
  • Cumprimento das tarefas sugeridas pelos docentes.
CULMINÂNCIA:

Para culminar o projeto será realizada uma Exposição, no qual os alunos exibirão suas produções confeccionadas no decorrer do projeto, bem como apresentações e dramatizações.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para educação infantil. Brasília, DF: MEC, 1998.
BRESCIA, Vera Pessagno. Educação musical: bases psicológicas e ação preventiva. São Paulo: Átomo, 2003.
REVISTA NOVA ESCOLA. A viagem da leitura nas terras do faz-de-conta.São Paulo: Abril, 1998.
SNYDERS, George. A escola pode ensinar músicas? 2ª Ed. São Paulo: Cortez, 1994.




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