Na I unidade trabalharemos o projeto interdisciplinar nas séries de Educação Infantil ao 8º ano do Ensino Fundamental II de forma interdisciplinar e incentivando a prática de leitura bem como a propagação dos valores expostos nas fábulas.
PROJETO LITERÁRIO:
"UMA VIAGEM AO MUNDO DAS FÁBULAS"
IDENTIFICAÇÃO:
Colégio
Super Passo
Rua Dom Climério, Nº 01, Jequié- BA,
Telefone: 3525 2976
Rua Dom Climério, Nº 01, Jequié- BA,
Telefone: 3525 2976
Faixa etária dos alunos:
- Educação
Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental
Tempo
de duração do projeto:
- I
unidade
Temas
Transversais:
Ética,
Cidadania, Meio Ambiente
Equipe
Gestora:
Helena
Barreto Chaves (Diretora)
Andreia
Barreto Chaves (Vice- Diretora e Coordenadora
Geral)
Aidê das
Neves Barreto (Secretária
e Coordenadora de
Educação Infantil)
Elania Silva Ferreira ( Coordenadora do Ensino Fundamental I)
Elania Silva Ferreira ( Coordenadora do Ensino Fundamental I)
Marize
Santos (Coordenadora
do Fundamental II)
Equipe
Docente:
Daiane
Santos Moraes Brito
Elania Silva Ferreira
Emerson da Silva Rocha
Eliana
Barbara Moreira Souza
Fabrícia Borges Macedo Gomes
Edivânia
Santos da Conceição
Enni
Carla da Silva
Jalon
Vaz Andrade
Joab
Araújo Santos
Marize
Santos
Maria Aparecida Oliveira Messias
Maria Aparecida Oliveira Messias
Só se vê bem com o coração, o
essencial é invisível aos olhos.
( Saint Exupéry)
INTRODUÇÃO
O Projeto "Uma viagem
ao mundo das fábulas" nasceu do desejo de encantar os alunos, oportunizando
reflexões sobre valores éticos e sociais e ao mesmo tempo incentivar e
aprimorar a prática da lectoescrita. E nada melhor do que as fábulas, histórias
tão antigas (mas tão atuais!) para nos ajudar nessa missão tão relevante para a
formação de nossos pequenos cidadãos. Afinal, “é devagar que se vai longe”. E,
certamente, os frutos serão fecundos!
A magia e o encantamento que uma
história lida ou contada pode causar em qualquer pessoa quando lê ou ouve é
sensacional e de grande relevância. Devemos perpetuar essa prática de leitura
cotidiana para desenvolvermos esse mesmo gosto dos tempos em que ouvíamos as
histórias, fábulas e os causos contados ou lidos pelos nossos pais, avós ou
professores.
Hoje com tantas tecnologias, com o
surgimento de tantos brinquedos eletrônicos, com tantos compromissos e encargos
das escolas e também das famílias, vemos que as histórias mágicas vindas da
literatura infantil, juvenil e da cultura popular, estão sendo esquecidas pelas
famílias.
Diante dessa realidade, o Colégio super
Passo elaborou o projeto: Uma viagem ao mundo das fábulas para incentivar a
prática da leitura diária e realizar um trabalho contextualizado, explorando os
temas tornando as aulas dinâmicas e multidisciplinares.
JUSTIFICATIVA
Segundo o professor Edmir Perrotti, da Escola de
Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, do curso de Políticas
Públicas de Comunicação de Leitura, onde ele diz o seguinte:
”Contar histórias é uma arte, é
fantástico e tem de ser cultivado desde muito cedo. O país preocupa-se em
alfabetizar a população e, no entanto, não tem feito o mesmo esforço para que
os cidadãos brasileiros sejam leitores.” (Revista Pátio, julho/setembro/2010)
Partindo dessa premissa pode-se constatar
a grandiosidade das histórias lidas ou contadas, pois se pretendemos
desenvolver bons leitores, devemos envolvê-los por primeiro nesse mundo
maravilhoso e encantador, ou seja, lendo para os alunos e junto com os alunos.
Também contando histórias com ludicidade, com criatividade e imaginação.
A literatura
infantil e infantojuvenil cumpre, hoje,
a responsabilidade de entreter e divertir e, principalmente formar na criança
uma consciência de mundo. A fábula se originou da necessidade natural que o
homem sente de expressar seus pensamentos por meio de imagens, emblemas ou
símbolos. Elas são muito importantes para a formação do caráter da criança. É
fundamental que o educador comente com o educando ao final, ajudando a firmar
as lições que elas trazem.
Assim como destaca Góes, (1990, p. 16) "A
leitura para a criança não é, como às vezes se ouve, meio de evasão ou apenas compensação. É um
modo de representação do real. Através de um "fingimento", o leitor
re-age, re-avalia, experimenta as próprias emoções e reações."
Nesta
perspectiva, contação de histórias é uma forma de recreação muito importante
para a criança, principalmente para o seu desenvolvimento intelectual,
psicológico afetivo e oral. Esta desempenha papel fundamental na vida da
criança, pela riqueza de motivações, sugestões e de recursos que oferece ao seu
desenvolvimento. Essa prática auxilia na
ampliação do vocabulário, incentiva a imaginação e o poder de criatividade.
De acordo com EICHENBERG:
"O Projeto
de Incentivo à Leitura da Literatura desde as séries iniciais vem, assim,
qualificar a ação pedagógica e ampliar os horizontes do mundo escolar no que
tange ao trabalho emancipa tório com o livro literário, de maneira a formar
alunos-leitores e, conseqüentemente, auxiliá-los no desenvolvimento das
habilidades de fala e escrita, na formação de opiniões, na formação de sua
identidade, na compreensão do mundo que os cerca e na expansão de seus
horizontes de expectativas."
Snyders (1992)
comenta que “a função mais evidente da escola é preparar aas crianças e os
jovens para o futuro, para a vida adulta e suas responsabilidades”. No entanto,
essa função pode parecer aos alunos como um remédio amargo que eles precisam
engolir para assegurar, num futuro bastante indeterminado, uma felicidade
incerta.
A
leitura não deve ser trabalhada apenas com intuito de cobranças e produções,
mas em primeiro lugar, devem-se buscar mecanismos pedagógicos para o
desenvolvimento livre e autônomo da mesma. Quando almejamos alunos leitores,
produtores e escritores devemos encantá-los e seduzi-los com leituras próprias,
encantadoras e marcantes. Quando realizamos o ato da leitura, devemos
demonstrar encanto ao ler ou ao contar, internalizar os personagens e o narrador,
vivenciar com alegria a ato da leitura. Tais atitudes podem marcar a vida de
maneira saudável para sempre do ouvinte e este tornar-se um leitor participante
e ativo das descobertas existentes no mundo da leitura.
Além de
contribuir para deixar o ambiente escolar mais alegre, podendo ser usada para
proporcionar uma atmosfera mais receptiva à chegada dos alunos, ela também pode
ser utilizada como recurso no
aprendizado de diversas áreas.
Em virtude
disso, a proposta de se trabalhar com projetos é justamente a de proporcionar
um ambiente favorável ao saber. As fábulas darão subsídios para realizarmos um
trabalho de qualidade.
Enfim,
nossa proposta é realizar atividades que sejam próprias do mundo lúdico e do
imaginário e que colaborem para a formação de uma identidade autêntica e
respaldada em valores éticos necessários ao cidadão consciente do seu papel na
construção da sua história e da história do outro.
OBJETIVO
GERAL:
<!--[if !supportLists]-->·
<!--[endif]-->Trabalhar o gênero: fábula e encantar os alunos, oportunizando reflexões sobre valores éticos e
sociais e ao mesmo tempo incentivar e/ou aprimorar a prática da
lectoescrita.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
Procedimentais
- Construir coletivamente as combinações de
convivência.
- Apresentar aos alunos diferentes versões de uma
mesma fábula e diferentes fábulas, através de materiais impressos: (livros,
revistas,), vídeos: (filmes em desenho, teatro de sombra, desenho em fantoche).
- Utilizar a leitura e a escrita tanto dirigida
quanto espontânea de palavras, letras e frases relacionadas as fábulas.
- Observar a audição de diferentes suportes linguísticos (lendas, contos, fábulas e mitos trabalhados paralelamente).
- Observar a audição de diferentes suportes linguísticos (lendas, contos, fábulas e mitos trabalhados paralelamente).
- Confeccionar um varal de textos, mural coletivo.
- Confeccionar maquetes, desenhos, sucatas e painéis.
- Aplicar atividades lúdicas.
- Favorecer o desenvolvimento criativo dos alunos,
através de diferentes expressões, tais como: desenhos e dramatizações;
- Apresentar os personagens, suas origens e
características através das fábulas.
- Executar trabalhos com colagens, desenho e pintura.
- Desenvolver e experimentar atividades matemáticas
(com personagens).
- Confeccionar e construir livrinhos com o tema,
ressaltando as produções realizadas pelos alunos ao longo do projeto.
- Realizar a lectoescrita em várias situações de
interação.
- Participar de jogos e brincadeiras.
Atitudinais
- Interessar-se pela obra, buscando novas
informações relacionadas ao tema.
- Valorizar e socializar as informações que os alunos possuem acerca do tema.
- Apreciar as fábulas e demonstrar criatividade e raciocínio lógico no reconto das histórias.
- Refletir com os alunos os valores que são transmitidos através das fábulas;
Permitir e ampliar o conhecimento sobre o conto trabalhado.
- Valorizar a leitura e a escrita.
- Valorizar e socializar as informações que os alunos possuem acerca do tema.
- Apreciar as fábulas e demonstrar criatividade e raciocínio lógico no reconto das histórias.
- Refletir com os alunos os valores que são transmitidos através das fábulas;
Permitir e ampliar o conhecimento sobre o conto trabalhado.
- Valorizar a leitura e a escrita.
Conceituais
- Identificar os personagens.
- Reconhecer os diversos tipos de animais
presentes nas fábulas.
- Comentar
com ajuda do professor que assume papel de agente dinamizador da leitura.
- Tirar conclusões e explorar as múltiplas
possibilidades que o educando possa oferecer.
- Aplicar atividades de caráter lúdico, além de
promover a interdisciplinaridade lúdica.
- Enumerar as palavras e frases que mais
instigaram as crianças.
- Narração e descrição dos fatos;
- Reconto de história.
- Linguagem escrita: lectoescrita, desenho, colagem,
pintura, escrita espontânea.
PROCEDIMENTOS:
- Audição
das músicas das classes dos animais explorados na aula.
- Utilização
de fábulas para trabalhar os conteúdos de forma interdisciplinar.
- Oficinas
de artes para construção de animais: origami, palitos de fósforos,
sucatas;
- Aplicação da dinâmica dos sons;
<!--[if !supportLists]-->·
<!--[endif]-->Confecção e
aplicação de jogos diversos com os personagens (de memória, escrita das letras do
alfabeto, imagens e palavras, alfabeto de encaixe,
dedoches).
- Contação
de histórias e fábulas a partir de fantoches de palitos, livros, televisão
de papelão, audição de cd, dedoches;
- Produções
de cartazes com recortes e colagens;
- Realização
das brincadeiras: senhor caçador, Coelhinho sai da toca, coloque a cauda
no burro (outro animal), o lobo, mímicas.entre outros;
- Observação e manuseio de livros que tratam da temática abordada;
- Dinâmica de grupo.
- Pesquisas.
- Atividades matemáticas.
- Desenhos dirigidos e espontâneos.
- Leituras diversas, promovendo a interdisciplinaridade.
- Escrita espontânea.
- Adivinhações usando como tema os personagens trabalhados no contos.
- Sequência de figuras para leitura de imagens.
RECURSOS:
Lápis, borracha, lápis de cor, hidrocor, tinta
guache, giz de cera, fita adesiva, cartolinas, papel madeira, papel celofane,
EVA, tesouras, cola branca, cola colorida, cola de isopor, materiais de
sucatas, copos descartáveis, pratos descartáveis, bastão de cola quente, pistolas.
INSTRUMENTOS
DE AVALIAÇÃO:
Os
projetos transformam a avaliação em um processo contínuo à realidade cotidiana
da sala de aula.
Considera- se alguns instrumentos de avaliação:
Considera- se alguns instrumentos de avaliação:
- Observação
do comportamento do educando: hábitos de trabalhos, relacionamento com os
amigos e professores, cumprimento das tarefas escolares, atitudes
positivas ou negativas com relação aos trabalhos escolares, capacidade de
cooperação, aproveitamento de tempo;
- Dados
registrados com referências diretas acerca do aluno ou em grupo.
- Cumprimento
das tarefas sugeridas pelos docentes.
CULMINÂNCIA:
Para
culminar o projeto será realizada uma Exposição, no qual os alunos exibirão
suas produções confeccionadas no decorrer do projeto, bem como apresentações e
dramatizações.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL.
Ministério de Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional
para educação infantil. Brasília, DF: MEC, 1998.
BRESCIA, Vera Pessagno. Educação musical: bases psicológicas e ação preventiva. São
Paulo: Átomo, 2003.
REVISTA NOVA ESCOLA. A viagem da leitura nas terras do faz-de-conta.São Paulo: Abril,
1998.
SNYDERS, George.
A escola pode ensinar músicas? 2ª Ed. São Paulo: Cortez, 1994.
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