quinta-feira, 7 de março de 2013

BIOGRAFIA DE ESOPO



Antes de iniciar a leitura da fábula será apresentada aos alunos a biografia de Esopo.

Segue a biografia: 

O fabulista grego teria nascido no final do século VII a.C. ou no início do século VI a.C.[1]. O local de seu nascimento é incerto. Heráclides do Ponto na obra Acerca dos Samios, afirmava que Esopo nascera na Trácia[2]. Certo é que morreu em Delfos, tendo sido executado injustamente, segundo descreve Heródoto (Histórias, II, 134) e o Suda. Segundo Heródoto, Esopo foi escravo de Jádmon, um cidadão de Samos, juntamente com uma outra escrava chamada Ródope[3].
As fábulas de Esopo e outras possivelmente a ele atribuídas foram reunidas pela primeira vez por Demétrio de Faleros, no início do século III a.C.[4][5].
Aristóteles afirmou na Retórica que Esopo teria uma vez discursado na Assembléia de Samos em defesa de um demagogo[6]Platão cita o nome de Esopo no diálogo Fédon (60c-61a), o que faz muitos a concluírem que suas fábulas eram muito conhecidas nesse momento histórico posterior[7].
Entretanto, foi-lhe atribuído um conjunto de pequenas histórias, de carácter moral e alegórico, cujos papéis principais eram desenvolvidos por animais. Na Atenas do século V a.C., essas fábulas eram conhecidas e apreciadas.
As fábulas que lhe são atribuídas sugerem normas de conduta que são exemplificadas pela ação dos animais (mas também de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas). Esopo partia dacultura popular para compor seus escritos. Os seus animais falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens. A intenção de Esopo, em suas fábulas, era mostrar como os seres humanos podiam agir, para bem ou para mal.


Referências
1.     AVELEZA, Manuel. As Fábulas de Esopo, p. XLIV - (em português)
2.     AVELEZA, Manuel. As Fábulas de Esopo, p. LX - (em português)
3.     Heródoto, Histórias, II 134. Apud AVELEZA, Manuel. As Fábulas de Esopo, p. LIV-LV - (em português)
4.     AVELEZA, Manuel. As Fábulas de Esopo, p. XLII - (em português)
 

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