Antes de iniciar a leitura da fábula será apresentada aos alunos a biografia de Esopo.
Segue a biografia:
O fabulista grego teria nascido no final do século VII a.C. ou no início do século VI a.C.[1].
O local de seu nascimento é incerto. Heráclides do Ponto na
obra Acerca dos Samios, afirmava que Esopo nascera na Trácia[2].
Certo é que morreu em Delfos, tendo sido executado injustamente,
segundo descreve Heródoto (Histórias, II, 134) e
o Suda. Segundo Heródoto, Esopo foi escravo de Jádmon, um cidadão de Samos,
juntamente com uma outra escrava chamada Ródope[3].
As fábulas de Esopo e outras possivelmente a ele atribuídas foram
reunidas pela primeira vez por Demétrio de Faleros, no
início do século III a.C.[4][5].
Aristóteles afirmou na Retórica que Esopo
teria uma vez discursado na Assembléia de Samos em
defesa de um demagogo[6]. Platão cita o nome de Esopo no diálogo Fédon (60c-61a), o que faz muitos a concluírem que suas
fábulas eram muito conhecidas nesse momento histórico posterior[7].
Entretanto, foi-lhe atribuído um conjunto de pequenas histórias, de
carácter moral e alegórico, cujos papéis principais eram desenvolvidos
por animais. Na Atenas do século V a.C., essas fábulas eram conhecidas e apreciadas.
As fábulas que lhe são atribuídas sugerem normas de conduta que são exemplificadas pela ação dos animais (mas
também de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas). Esopo partia dacultura popular para compor seus escritos. Os seus
animais falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente
como os homens. A intenção de Esopo, em suas fábulas, era mostrar como os seres humanos podiam agir, para bem ou
para mal.
Referências
3.
↑ Heródoto, Histórias,
II 134. Apud AVELEZA, Manuel. As Fábulas de Esopo, p. LIV-LV -
(em português)
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